Publicou/organizou o livro: COSTA, Patrícia Lúcia Galvão da ; CARRILHO, M. F. P. ; BARBOSA, Tatyana Mabel Nobre . Memórias, memoriais: pesquisa e formação docente. 1. ed. Natal-RN, São Paulo: EDUFRN;Paulus, 2008. v. 1. 286p .
Em sua Tese de Doutorado, desenvolvida sobre o tema: TORNAR-SE PROFESSOR FORMADOR PELA EXPERIÊNCIA FORMADORA: vive?ncias e escrita de si, apresentada como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, toma como objeto de estudo a trajetória de formação de um grupo de professores formadores, que contam como se tornaram orientadores de memoriais de formação (trabalho final do Curso Normal Superior - IFESP/RN). Do ponto de vista teórico-metodológico, adotamos a abordagem qualitativa e a perspectiva etnometodológica. O objetivo central é descrever como os participantes concebem o caminho percorrido e a sua situação de formação. Participaram da pesquisa 32 professores formadores, correspondendo a 78% do quadro docente da instituição.
As fontes da pesquisa compreendem oito histórias de vida, 32 fichas de contextualização dos participantes, documentos oficiais, entrevistas com consultoras do projeto de implantação do IFESP.
A análise das falas dos participantes revela que para a maioria dos formadores a função de orientador dos memoriais exige além do aprofundmento dos saberes docentes adquiridos, “outros saberes” inclusive sensibilidade e intuição. Os resultados põem em evidência que a formação do professor formador percorre, simultaneamente, dois caminhos: o primeiro é o da experiência vivenciada com seus orientandos e colegas na prática cotidiana, a qual vai se aprimorando ao longo dos anos; o segundo é caminho de retorno à universidade, onde o professor formador dará continuidade aos seus estudos pós- graduados. Assim, admitem que o saber ser orientador se faz no cruzamento dessas duas ordens de saberes no exercício da orientação dos memoriais, com repercussões positivas para a constituição de sua nova identidade como professor formador. Concluimos que em sua trajetória, os professores formadores articulam o campo da experiência prática e o campo teórico-metodológico, mas essa articulação implica um novo vínculo com a sua própria humanidade, o que lhes permite dar um novo sentido às aprendizagens, habilidades para apoiar o aluno na descoberta de si mesmo e, nesse processo, descobrirem, o que constitui a sua identidade de professores formadores e orientadores.
A análise das falas dos participantes revela que para a maioria dos formadores a função de orientador dos memoriais exige além do aprofundmento dos saberes docentes adquiridos, “outros saberes” inclusive sensibilidade e intuição. Os resultados põem em evidência que a formação do professor formador percorre, simultaneamente, dois caminhos: o primeiro é o da experiência vivenciada com seus orientandos e colegas na prática cotidiana, a qual vai se aprimorando ao longo dos anos; o segundo é caminho de retorno à universidade, onde o professor formador dará continuidade aos seus estudos pós- graduados. Assim, admitem que o saber ser orientador se faz no cruzamento dessas duas ordens de saberes no exercício da orientação dos memoriais, com repercussões positivas para a constituição de sua nova identidade como professor formador. Concluimos que em sua trajetória, os professores formadores articulam o campo da experiência prática e o campo teórico-metodológico, mas essa articulação implica um novo vínculo com a sua própria humanidade, o que lhes permite dar um novo sentido às aprendizagens, habilidades para apoiar o aluno na descoberta de si mesmo e, nesse processo, descobrirem, o que constitui a sua identidade de professores formadores e orientadores.